Dar um rolé em cima disso não vai ser nada fácil. E as marcas ficarão — tatuagens.
Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções.
Já não sou o mesmo, como você também não é.
Mas de jeito nenhum quero, sei lá, ser irresponsável ou não medir as conseqüências dum negócio que pode ser muito sério.
E de repente, não mais que, uma tarde quase quebrando de tão clara, você chegou na minha saudade.
Ai, quem me dera uma palmeira, um mico na bananeira. Quem me dera um marzão azul e besta...
Boba, sorriu. Toda enleada na viscosidade dos pensamentos, exatamte c/ uma mosca s debatendo bêbada, deliciada e aflta, numa armadilha d mel.
Se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso.
Aprendi também a não contar muito com os outros: na medida do possível, faço tudo só. Dá mais certo.
Acho que fiz tudo do jeito melhor, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei.
As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.
Eu sinto ciúme quando alguém te abraça, porque por um segundo essa pessoa está segurando meu mundo inteiro.
Ainda bem que sempre existe outro dia. E outros sonhos. E outros risos. E outras coisas.
Caio Fernando Abreu
Nenhum comentário:
Postar um comentário