26/10/2011

Aflição vazia . . .

Aflição Vazia

Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos
a paciência, não apenas em auxílio aos outros,
mas igualmente a favor de nós mesmos.
Desejamos referir-nos, sobretudo, ao
sofrimento inútil da tensão mental que nos
inclina à enfermidade e nos aniquila valiosas oportunidades de serviço.
No passado e no presente, instrutores do
espírito e médicos do corpo combatem a
ansiedade como sendo um dos piores corrosivos
da alma. De nossa parte, é justo colaboremos
com eles, a benefício próprio, imunizando-nos
contra essa nuvem da imaginação que nos
atormenta sem proveito, ameaçando-nos a organização emotiva.
Aceitemos a hora difícil com a paz do aluno
honesto, que deu o melhor de si, no estudo da
lição, de modo a comparecer diante da prova, evidenciando consciência tranqüila.
Se o nosso caminho tem as marcas do dever
cumprido, a inquietação nos visita a
casa íntima na condição do malfeitor
decidido a subvertê-la ou dilapidá-la; e assim
como é forçoso defender a atmosfera do lar
contra a invasão de agentes destrutivos, é indispensável policiar o âmbito de nossos pensamentos, assegurando-lhes a serenidade necessária...Tensão à face de possíveis acontecimentos lamentáveis é facilitar-lhes a eclosão, de vez que a idéia voltada para o mal é contribuição para que o mal aconteça;
e tensão à frente de sucessos menos felizes é dificultar a ação regenerativa do bem,
necessário ao reajuste das energias que desastres
ou erros hajam desperdiçado.
Analisemos desapaixonadamente os prejuízos
que as nossas preocupações injustificáveis
causam aos outros e a nós mesmos, e evitemos semelhante desgaste empregando em trabalho nobilitante os minutos ou as horas que,
muita vez, inadvertidamente,
reservamos à aflição vazia.
Lembremo-nos de que as Leis Divinas, através
dos processos de ação visível e invisível da
natureza, a todos nos tratam em bases de
equilíbrio, entregando-nos a elas, entre as necessidade do aperfeiçoamento e os desafios
do progresso, com a lógica de quem sabe que
tensão não substitui esforço construtivo,
ante os problemas naturais do caminho.
E façamos isso, não apenas por amor aos
que nos cercam, mas também a fim de
proteger-nos contra a hora da ansiedade
que nasce e cresce de nossa invigilância para
asfixiar-nos a alma ou arrasar-nos o tempo
sem qualquer razão de ser.

***Emmanuel***

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