15/12/2011

A chuva dos olhos . . .


Chove.
Na fonte das águas, chove.
Na fronte das lágrimas do
pretérito calado.
Lavando a chuva dos olhos
cansados.
Chovendo nos mares, nos
mares amados.

Há quanto tempo você não
chora?

Há quanto tempo seus olhos
não são inundados por lágrimas,
por estas pequenas gotas que
parecem nascer em nosso
coração?
Há quanto tempo?

Assim como o fenômeno natural
da precipitação atmosférica, a
chuva, realiza o trabalho de
purificar a terra, a água e o ar,
também nossas lágrimas têm
essa função.

A de limpar nosso íntimo, a de
externar nossas emoções, sejam
elas de alegria ou de pesar.
Precisamos aprender a expressar
nossos sentimentos.

Nossa cultura possui conceitos
arraigados, como o de que homem
não chora, que surgem em nossas
vidas desde quando crianças, na
educação familiar, e acabam por
internalizarem-se em nossa alma,
continuando a apresentar
manifestações na vida adulta.

Sejamos homens ou mulheres
na Terra, saibamos que todos
rumamos para a busca da
sensibilidade, do auto
descobrimento, e da expressão
de nossos sentimentos.

Tudo que deixarmos guardado
virá á tona, cedo ou tarde.

Se forem bons os sentimentos
contidos, estaremos perdendo
uma oportunidade valiosa de
trazê-los ao mundo, melhorando
nossas relações com o próximo
e conosco mesmo.

Se forem sentimentos desiquilibrados,
estaremos perdendo a chance de
encará-los, de analisá-los e de
tomar providências para que
possam ser erradicados de nosso
interior.

As barreiras que nos impedem de
nos emocionar, de chorar, são muitas
vezes as mesmas que nos fazem
pessoas fechadas e retraídas.

Barreiras que carecemos romper,
para que nossos dias possam ser mais
leves, mais limpos, como a atmosfera
que recebe a água da chuva, e nela
encontra sua purificação.

A chuva dos olhos fazem um bem
muito grande.

Desabafar, colocar para fora o que
angustia nosso íntimo, ou o que lhe
dá alegria, é um exercício precioso.
Um hábito salutar.

Dizer a alguém o quanto o amamos,
quando este sentimento surgir em
nosso coração- mesmo sem um
motivo especial, será sempre
uma forma de fortalecimento de laços.

De construção de uma união mais feliz,
e principalmente, um recurso para
elevarmos nossa auto-estima, nosso
auto-amor.

Deus nos concedeu a chuva para regar
os campos, para tornar mais puro o ar.

Também nos presenteou com as
lágrimas, para que as nossas paisagens
íntimas pudessem ser regadas, e para
que os ares do Espírito encontrassem
a pureza.

PENSEMOS NISSO!!!


( Fonte "Momento Espírita").

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