19/07/2011

O Relógio do Coração!

Há tempos na nossa vida que contam de forma diferente. Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia. Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos nas nossas agendas. Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam pelo desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que a nossa memória insiste em contá-los como semanas. E, há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados do calendário. Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas. Há eventos que marcaram, e que duram para sempre: o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra eternidade
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria delas o tempo foi o mesmo. Mas, conforme o meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, assim como há percurso que nem me lembro de o ter feito, tão feliz estava na ocasião. O relógio do coração (hoje sei), bate noutra freqüência daquele que tenho no pulso. Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo. É olhar as rugas e não perceber a maturidade. É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu. Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas! Quando de vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é Natal. Quando se vê, já terminou o ano. Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado. Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas. Seguraria o amor que está à minha frente e diria que eu o amo. E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará

Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não se aperceber da sua simplicidade

(Mário Quintana)

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