Já faz um tempo que não escrevo, confesso que me faz falta, tenho muita coisa acontecendo comigo, muitas interrogações e poucas certezas...
Falar, escrever é fácil, é bonito pra quem ouve,pra quem lê, mas pra quem escreve? Será que pratica tudo aquilo que coloca ali, no papel????
Eu, por exemplo, leio muito, posto muita coisa aqui ali, me identifico com a maioria dos textos, eles ás vezes exprimem tudo o que de mais belo e verdadeiro existe dentro de mim, mas....
Sobram palavras, mas faltam atitudes....
Por isso que a melhor opção nas maiorias das vezes é meu silêncio...
Eu e meus silêncios, talvez muitos mais que palavras e pessoas, preciso do silêncio para me encontrar, ele me diz tanto.
O Silêncio é tão meu, é tão é companheiro, leal e sábio.
Várias vezes, tentei interromper meu silencio, fazer valer a voz que vem de dentro, mas algo me esmorece, me cala.
Mas ele não é de todo ruim, eu sei ouvir as dores do silencio, com a mesma intensidade que ele ouve meus murmurios, minhas ladainhas e minhas calmarias.
Queria ser poeta, ter o dom de recolher as palavras, traduzir sentimentos, desvendar silêncios, mas de poeta, não tenho nada, só essa vontade de descobrir o que outro fala, mesmo qdo não diz nada, que no silencio de um simples olhar, se confessa, se entrega por inteiro,mas não consigo alcançar as palavras, elas fogem de mim, numa fuga desesperada, então improviso.
Apesar dos meus silêncios, as palavras continuaram tendo sentido pra mim.
Queria tirar minhas dores do silêncio e calar esta solidão.
obs: texto inacabado, depois de tantas interrupções, desisto, volto mais tarde, quem sabe outro dia, mais calmo, e que eu tiver mais inspirada.
Flavia
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22/03/2013
25/01/2013
Som 3- A rádio online para os amantes da boa música!
Pessoas Queridas,
Vcs que curtem meu blog, já notaram que toca uma rádio aqui no meu cantinho, é a Som 3, uma rádio online, a sua programação é especialmente preparada para um público altamente qualificado e exigente, trazendo para o seu computador o melhor do flashback dos anos 70 e 80, as novidades da música internacional contemporânea e, mesclando na medida certa, os clássicos com os novos talentos da MPB.
Por isso, compartilho com vcs, espero que curtam tanto quanto eu, deixo abaixo os links pra curtir:
Som 3- A rádio online para os amantes da boa música! www.som3.com.br
Quem curte boa música compartilha a Som 3
Curta: www.facebook.com/Som3.BR
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22/04/2012
Seja simplesmente Você .. . .
Muitas vezes abrir mão da eternidade, leva-nos, inevitavelmente, ao sofrimento.
Entretanto é melhor sentir dor, amor, frustração, ternura, decepção, carinho e cumplicidade, do que passar uma eternidade inteira, sem tê-los.
Hoje decidi fazer algo novo.
Decidi ouvir o som, abafado, do meu sussurro
e entender que algumas coisas são inexplicáveis
e permanecerão, para sempre, imutáveis.
Meu coração rendeu-se ao silêncio
e pude perceber que há, também, muitas outras coisas
que podem ser lançadas no mar do esquecimento,
e, essa atitude, mudar, definitivamente...
a história da minha vida.
Olhei-me atentamente, pela primeira vez
e vi-me como, realmente, sou...
Olhei-me sem hipocrisia...
sem máscaras...
sem desculpas...
desnudei-me de mim mesma...
Meu coração guiou-me a um encontro
com a minha humanidade!
Pude perceber que tornar-me humana
significa reconhecer que não sou perfeita,
que não sou passiva de errar
que não preciso de todas as respostas.
Percebi que tenho deficiências,
áreas de sombra...
desejos ocultos...
fraquezas que não podem ser confessadas.
Rasguei-me, por dentro, ao confrontar-me com minha humanidade.
Percebi que viver no contexto da eternidade
significa considerar-se infalível,
ser cheio de arrogância,
achar-se acima do bem e do mal,
julgar as pessoas por suas falhas...
não ser compassivo...
chegar ao extremo na busca pela perfeição.
Que alto preço a se pagar!
Entretanto, não abro mão mais da minha humanidade.
Cometerei erros, terei decepções, sofrerei,
mas, também serei mais tolerante, menos arrogante...
mais compreensiva...
e saberei amar, de uma maneira plena,
livre de pré - conceitos e preconceitos...
Essa será minha eterna busca:
Morrer para mim mesma, e renascer, mais humana, a cada novo dia!
Entretanto é melhor sentir dor, amor, frustração, ternura, decepção, carinho e cumplicidade, do que passar uma eternidade inteira, sem tê-los.
Hoje decidi fazer algo novo.
Decidi ouvir o som, abafado, do meu sussurro
e entender que algumas coisas são inexplicáveis
e permanecerão, para sempre, imutáveis.
Meu coração rendeu-se ao silêncio
e pude perceber que há, também, muitas outras coisas
que podem ser lançadas no mar do esquecimento,
e, essa atitude, mudar, definitivamente...
a história da minha vida.
Olhei-me atentamente, pela primeira vez
e vi-me como, realmente, sou...
Olhei-me sem hipocrisia...
sem máscaras...
sem desculpas...
desnudei-me de mim mesma...
Meu coração guiou-me a um encontro
com a minha humanidade!
Pude perceber que tornar-me humana
significa reconhecer que não sou perfeita,
que não sou passiva de errar
que não preciso de todas as respostas.
Percebi que tenho deficiências,
áreas de sombra...
desejos ocultos...
fraquezas que não podem ser confessadas.
Rasguei-me, por dentro, ao confrontar-me com minha humanidade.
Percebi que viver no contexto da eternidade
significa considerar-se infalível,
ser cheio de arrogância,
achar-se acima do bem e do mal,
julgar as pessoas por suas falhas...
não ser compassivo...
chegar ao extremo na busca pela perfeição.
Que alto preço a se pagar!
Entretanto, não abro mão mais da minha humanidade.
Cometerei erros, terei decepções, sofrerei,
mas, também serei mais tolerante, menos arrogante...
mais compreensiva...
e saberei amar, de uma maneira plena,
livre de pré - conceitos e preconceitos...
Essa será minha eterna busca:
Morrer para mim mesma, e renascer, mais humana, a cada novo dia!
07/03/2012
20/10/2011
Desisti . . .
Desisti. E isso é a coisa mais triste que tenho a dizer. A coisa mais triste que já me aconteceu. Eu simplesmente desisti. Não brigo mais com a vida, não quero entender nada. Eu espero chegar as nove da noite pra tomar meu Rivotril. E desaparecer. Vou nos lugares, vejo a opinião de todo mundo, coisas que acho deprê, outras que quero somar, mas as deixo lá. Deixo tudo lá. Não mexo em nada. Não quero. Odeio as frases em inglês mas o tempo todo penso “I don’t care”. Caguei. Foda-se. Eu espero chegar as nove da noite pra tomar meu Rivotril e desaparecer. Me nego a brigar. Pra quê? Passei uma vida sendo a irritadinha, a que queria tudo do seu jeito. Amor só é amor se for assim. Sotaque tem que ser assim. Comer tem que ser assim. Dirigir, trabalhar, dormir, respirar. E eu seguia brigando. Querendo o mundo do meu jeito. Na minha hora. Querendo consertar a fome do mundo e o restaurante brega. Algo entre uma santa e uma pilantra. Desde que no controle e irritada. Agora, não quero mais nada. De verdade. Ah, o roteiro não ficou bom? Então não me pague. Não vejo as mulheres mais bonitas em volta e corro pra malhar. Não quero malhar. Não vejo o que é feio e o que é bonito. É tudo a mesma merda. Não ligo se a faca tirar uma lasca do meu dedo na hora de cortar a maçã. Não ligo pra dor. Pro sangue. Pro desfecho da novela. Se o trânsito parou, não buzino. Se o brinco foi pelo ralo, foda-se. Deixa assim. A vida é assim. Não brigo mais. Eu só espero chegar as nove da noite pra tomar meu Rivotril e desaparecer. Não quero arrumar, tentar, me vingar, não quero segunda chance, não quero ganhar, não quero vencer, não quero a última palavra, a explicação, a mudança, a luta, o jeito. Eu quero, de verdade, do fundo do meu coração, que chegue logo as nove da noite. Hora do Rivotril. O remédio que me chapa. Eu quero chapar. Eu quero não sentir. Quero ver a vida em volta, sem sentir nada. Quero ter uma emoção paralítica. Só rir de leve e superficialmente. Do que tiver muita graça. E talvez escorrer uma lágrima para o que for insuportável. Mas tudo meio que por osmose. Nada pessoal. Algo tipo fantoche, alguém que enfie a mão por dentro de mim, vez ou outra, e me cause um movimento qualquer. Quero não sentir mais porra nenhuma. Só não sou uma suicida em potencial porque ser fria me causa alguma curiosidade. O mundo me viu descabelar, agora vai me ver dormir e cagar pra ele. Eu quis tanto ser feliz. Tanto. Chegava a ser arrogante. O trator da felicidade. Atropelei o mundo e eu mesma. Tanta coisa dentro do peito. Tanta vida. Tanta coisa que só afugenta a tudo e a todos. Ninguém dá conta do saco sem fundo de quem devora o mundo e ainda assim não basta. Ninguém dá conta e…quer saber? Nem eu. Chega. Não quero mais ser feliz. Nem triste. Nem nada. Eu quis muito mandar na vida. Agora, nem chego a ser mandada por ela. Eu simplesmente me recuso a repassar a história, seja ela qual for, pela milésima vez. Deixa a vida ser como é. Desde que eu continue dormindo. Eu só espero chegar as nove da noite pra tomar meu Rivotril e desaparecer. Ser invisível, meu grande pavor, ganhou finalmente uma grande desimportância. Quase um alivio. “I don’t care”.
Tati Bernardi
20/09/2011
Quando o sol aparecer . . .
Ando um pouco carente. Talvez eu tenha me convencido que não preciso ser um rochedo todo o tempo. Fortalezas também cansam, precisam de um tempo. A gente é tão pequeno, tão frágil. Nascemos tão puros, vamos nos perdendo da nossa essência aos poucos. A vida vai nos sujando, vamos colocando o pé na lama e afundando.
Uma descrença anda entalada na minha garganta. Me arranha, dói, incomoda. Não sei se ainda posso acreditar. E eu quero, meu Deus, eu quero desesperadamente acreditar que as pessoas fazem merda e se arrependem. Quero acreditar que as coisas não morrem e que, sim, são eternas e bonitas.
Ando um pouco cansada. Das pessoas. De gente que não cresce. Dos que não sabem olhar para a frente e caminhar com as próprias pernas. Às vezes meus joelhos tremem, meus pés ficam cansados, mas sigo andando. Tem gente que não consegue. Por esses não consigo ter a menor admiração.
Uma desilusão sacode os vidros das minhas janelas e me lembram que não posso abraçar o mundo, não posso levar quem eu gosto nas costas. As pessoas precisam, sim, aprender sozinhas. A gente pode aprender pelo amor ou pela dor. E eu insisto: para crescer tem que doer. A gente precisa sentir aquele gosto amargo na boca para amadurecer. A gente precisa ralar o joelho, tropeçar no sonho, estragar toda a maquiagem, torcer o pé, ficar cheinho de hematomas para valorizar o que efetivamente tem valor. E o que, afinal, tem valor? Essa resposta só você pode dar para você mesmo. De preferência, quando estiver a sós com suas muitas faces.
Ando precisando de amor, carinho, atenção e cuidado. Se você não tem tempo ou seu estômago não permite tamanhas emoções, saia da minha vida. De verdade, saia. Porque eu sou assim, tenho esse meu jeito, tenho lá meus defeitos, mas a vida me encanta. E eu gosto de viver encantada por ela. A gente vive assim, nesse estágio de completa bobeira, lágrimas em filmes de romance, simplicidade, sentimentalismos baratos. E eles me saem muito caro. Se você não consegue suportar tudo que eu carrego comigo, tenha a delicadeza de sair de fininho. Não faça esparro nem grite comigo, gosto de quem fala sem se alterar.
Uma verdade grita dentro de mim: tem vezes que sinto vontade de colocar o pé na estrada. Arrumar as malas, sair correndo do meu corpo, não deixar bilhete nem levar o celular. Ficar perdida de mim mesma, me demitir, terminar tudo, pedir a separação. Então lembro que não posso, que todo mundo leva seu azedume, sua mágoa, seu temor. E tento encarar os meus. É que nem sempre é fácil pra mim. Na verdade, tem sido bem difícil. Não sei lidar com perdas nem com doença. Não consigo encarar esse tipo de coisa. Na verdade, morro de medo. Morro de medo da morte, morro de medo de câncer, morro de medo de doenças do coração, morro de medo de diabetes, morro de medo de coisas que a gente não tem domínio, controle. Mas se Deus sabe o que faz, o sol vai voltar a brilhar para a minha avó. Então, vou me convencer de que não perdi ela para uma vida que, tenho certeza, ela jamais pensou que teria.
13/09/2011
Escrevo
Não tenho simpatia por perguntas, explicações, sou econômica no falar em certos momentos, o silêncio me define melhor. Meus olhos já são falantes e quando a vontade de verbalizar me agita... escrevo.
[Renata Fagundes]
23/08/2011
Força e Coragem
Ela, na sua magnífica
Força e coragem, aprendeu a ser livre;
A gritar quando tem vontade, a chorar quando
Precisar chorar e a sorrir mesmo
Quando a situação não permitir sorrir.
E, perante os olhos intimadores dos homens e
De tamanha curiosidade, ela
Levantou a cabeça e mostrou que não era
Uma boneca de porcelana,
Mas que podia ser quebrada várias vezes e que
Sempre conseguia se juntar sem
Perder nenhum dos pedaços."
(Clarice Lispector)
Força e coragem, aprendeu a ser livre;
A gritar quando tem vontade, a chorar quando
Precisar chorar e a sorrir mesmo
Quando a situação não permitir sorrir.
E, perante os olhos intimadores dos homens e
De tamanha curiosidade, ela
Levantou a cabeça e mostrou que não era
Uma boneca de porcelana,
Mas que podia ser quebrada várias vezes e que
Sempre conseguia se juntar sem
Perder nenhum dos pedaços."
(Clarice Lispector)
06/06/2011
Talvez
Talvez eu não chore, mas doí. Talvez eu não diga, mas eu sinto. Talvez eu não mostre, mas me importo.”
07/11/2010
12/05/2010
16/03/2010
Retribuindo o carinho Elaine Gaspareto (Um Pouco de Mim)
Estou em débito com Elaine, ela foi super carinhosa comigo em me presentear com meu primeiro selo, tão almejado. Mas como diz o ditado antes tarde do que nunca, prometo não fazer mais isto, pois blogueira iniciante, comete erros tolos mesmo..rsrs
Então, pra merecer o meu selinho,
- Listo10 coisas que me fazem feliz e vou tentar realizar uma delas hoje.
Minha resposta: brincar com meu filho, comer chocolate, noticias dos meus amigos, ouvir música, ler, escrever, blogar, dormir, a paz em minha casa e saber que todos em minha volta estão bem e com saúde!
Já fiz tres pelo menos hoje: escrever, blogar, comer chocolate...(depois não quer engordar..rsrs)
Olha, estou apanhando a beça pra fazer um, mas um dia chego lá...
Então, pra merecer o meu selinho,
- Listo10 coisas que me fazem feliz e vou tentar realizar uma delas hoje.
Minha resposta: brincar com meu filho, comer chocolate, noticias dos meus amigos, ouvir música, ler, escrever, blogar, dormir, a paz em minha casa e saber que todos em minha volta estão bem e com saúde!
Já fiz tres pelo menos hoje: escrever, blogar, comer chocolate...(depois não quer engordar..rsrs)
Olha, estou apanhando a beça pra fazer um, mas um dia chego lá...
04/03/2010
Sou eu
02/03/2010
"Não sei me definir, até porque o que me definia ontem não me serve mais hoje. Eu mudo conforme o vento, sou altamente adaptável. Adoro setembro, outubro, novembro, adoro sol, adoro o calor e o sorriso fácil que ele provoca. Adoro praia e sou feliz com pequenas coisas. Sou feliz agora e com muitas razões pra isso! Sou feliz porque eu estou sentindo que o tempo de hibernar acabou! Cansei de ser urso... virei borboleta!!!"
12/02/2010
"Não tenho culpa se meus dias têm nascido completamente coloridos e os outros cismam em querer borrar as cores.
Não tenho culpa se meu sorriso é de verdade e acontece por motivos bobos, mas bem especiais.
Não tenho culpa se meus passos são firmes.
Não sou perfeita... eu tropeço e caio de vez em quando, aliás, eu caio muito.
Meus olhos têm brilhado bem diferente ultimamente, e brilham diferente a cada dia... e começo a me preocupar... pois tenho medo da velocidade dessas alterações... e no meu mundo mais lindo e completo às vezes não consigo entender a existência de algumas pessoas. Mas o mundo aqui não é dos mais justos mesmo...aí me conformo. Mas mesmo assim, eu tenho bastante lápis de cor... empresto pra quem quiser pintar a vida. Mas por favor... Não borrem a minha... "
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